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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

LUZ MARIA ACOSTA

 

Nasceu em Granada, Nicaragua, em 1955.

 

Pintora, promotora de arte.
Diretora da Galería Casa de los Tres Mundos, membro do Centro Nicaraguense de Escritores, cultiva também a narrativa.

Graduada em Ciências da Cultura pela Universidad Centroamerica (UCA) em Managua.

 

 

 

IX FESTIVAL INTERNACIONAL DE POESÍA DE GRANADA, Nicaragua 2013.  Memoria Poética. 121 Poetas / 56 países.  Managua, Nicaragua:  Fundación Festival Internacional de la Poesía de Granada, 2014.  220 p.  ISBN 978-99964-896-2-4

 

Na capa: reprodução do cartaz do evento.  Inclui poemas dos convidados e uma foto coletiva. Inclui os poemas brasileiros: Thiago de Mello e Floriano Martins. 
Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

 

 Autorretrato

 

 Nunca me he preocupado
en contar mis años.
Deben ser muchos
porque puedo decir:

Que he bailado tango, twis, rockandroll,
El lago de los cisnes, Las bodas de Luis Alonso,
bolero, son, pegadito,
bachata y hasta break dance.

Nunca me he preocupado
en contar mis años.
Deben ser muchos
porque puedo decir:

Que he bailado tango, twis, rockandroll,
El lago de los cisnes, Las bodas de Luis Alonso,
bolero, son, pegadito,
bachata y hasta break dance.
He andado con el pelo largo,
corto, cortísimo,
de pava y copete,
con afro, moña y colochos.

He viajado al norte, al sur,
al este y oeste.

He muerto varias veces,
atravesé el túnel largo y negro
y al final vi la luz.
Celebraron nueve misas
por mi alma.

He amado y me han amado.
He aportado tres vidas a esta tierra
Gilberto IV, Melissa y Luz Regina.

Mis pies han calzado
guaraches, sandalias y tenis,
zapatillas, sapatos y botas.

Dicen que estoy viviendo la segunda edad
que ya voy llegando a la tercera.

Pero he sido niña, adolescente, adulta,
esposa, madre,
asistente del poeta Ernesto Cardenal,
guerrillera
y mujer en un mundo de hombres.

He cantado a la vida, al amor,
al unicórnio y a la muerte.

He tiritado de frío,
pero me he derretido en el calor

y en sus brazos.

 

 

TEXTO EM PORTUGUÊS
Tradução de ANTONIO MIRANDA

 

 

Autorretrato

 

Nunca me preocupei
em contar meus anos.
Devem ser muitos
porque posso dizer:

Que dancei tango, twis, rockandroll,
O lago dos cisnes, As bodas de Luis Alonso,
bolero, som, pegadinho,
bachata e até break dance.

 Andei com o cabelo longo,
curto, curtíssimo,
de chaleira e pampadour,
com afro, moña e colochos.

Viajei pelo norte, sul,
leste e oeste.

Morri várias vzces,
atravessei o túnel longo e escuro
e afinal vi a luz.
Celebraram nove missas
pela minha alma.

Amei e fui amada.
Aportei três vidas a esta terra
Gilberto IV, Melissa e Luz Regina.

Meus pés calçaram
alpargatas, sandálias e tênis,
sapatilhas, sapatos e botas.

Dizem que estou vivendo a segunda idade
e que vou chegando à terceira.

Mas fui sempre menina, adolescente, adulta,
esposa, mãe,
assistente do poeta Ernesto Cardenal,
guerrilheira
e mulher em um mundo de homens.

Cantei à vida, ao amor,
a unicórnio se à morte.

Tiritando de frio,
mas também derretendo no calor

e em seus braços.

 

 

*

 

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Página publicada em abril de 2021


 

 

 
 
 
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